Certamente, em tempo de epidemia, todos nós ficamos assustados. Principalmente por não saber o que o coronavírus faz ao nosso corpo. Portanto, separamos aqui informações para você saber as causas que esse vírus tem no corpo dos infectados.
Primeiramente, no Brasil já tem um número de casos que ultrapassa os 1800. Além disso, o número de vítimas do COVID-19 já ultrapassa 30. Sendo assim, essa epidemia que teve início na China, agora atinge diversos países no mundo inteiro, e causa várias mortes.
Dessa forma, conheça um pouco mais sobre o vírus o que o coronavírus faz ao corpo.
O que é o coronavírus?
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).
24, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1…
O que o coronavírus faz ao corpo?
Primeiramente, o coronavírus é um vírus respiratório. Por esse motivo, começa infectando a garganta. Quando o vírus entra no nosso corpo — por meio dos olhos, boca ou nariz — “ele se liga às células da mucosa do fundo do nariz e da garganta”, diz o especialista.
Para se replicar, o coronavírus precisa ‘sequestrar’ uma célula. Graças às proteínas em forma de lança que se projetam de sua superfície, o coronavírus pode penetrar na membrana dessas células. “E uma vez dentro da célula, como os outros vírus, ele começa a dar ordem para produzir mais vírus”.
É assim que o vírus deve se replicar, pois, sendo um agente infeccioso microscópico acelular, só pode se multiplicar dentro das células de outros organismos. Quando as cópias estão prontas, elas deixam a célula onde se originaram, a destroem e começam a infectar outras células. Cada vírus pode criar entre 10 mil e 100 mil cópias. “Quando isso ocorre, o corpo percebe que o vírus está lá e produz uma resposta inflamatória para tentar combatê-lo”, explica Schaffner. “É por isso que começamos a sentir um pouco de dor de garganta e podemos ter um nariz entupido”.
Percurso
“O vírus então entra nos tubos brônquicos (as vias aéreas que vão para os pulmões) e ali produz inflamação na mucosa desses tubos”. “Isso causa irritação e, portanto, começamos a tossir” , diz Schaffner. Quando isso ocorre, “a resposta inflamatória aumenta porque o corpo está combatendo o vírus e, consequentemente, a febre aparece”.
Nesse ponto, começamos a nos sentir mal e a perder o apetite. De acordo com uma análise da OMS baseada no estudo de 56 mil pacientes, 80% dos infectados desenvolvem sintomas leves (febre, tosse e, em alguns casos, pneumonia), 14% sintomas severos (dificuldade em respirar e falta de ar) e 6% doença grave (insuficiência pulmonar, choque séptico, falência de órgãos e risco de morte).
A situação pode piorar se o vírus “sair do canal brônquico e atingir os pulmões, onde causa inflamação (pneumonia)”. “Se uma porção suficiente de tecido pulmonar for afetada, será mais difícil para o paciente respirar, porque ele não pode respirar o ‘ar ruim’ e inalar o ‘bom'”. Quando o corpo não recebe oxigênio suficiente, o paciente deve ser hospitalizado e pode precisar estar conectado a um respirador.
Combate ao vírus
O problema não é apenas a infecção, mas a maneira como nosso corpo responde para combatê-la, explica Kalpana Sabapathy, médico clínico e epidemiologista da equipe de saúde global da Escola de Higiene e Medicina Tropical em Londres, Reino Unido, à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC.
“Para evitar que a infecção sequestre nossas células, nosso corpo produz substâncias químicas bastante agressivas”. No caso da pneumonia, “(o vírus) cria congestão nos pequenos sacos de ar na base dos nossos pulmões (alvéolos)”. Essas pequenas estruturas são aquelas que normalmente se enchem de ar e, através de suas paredes, ocorre a troca pela qual o oxigênio chega ao sangue e daí para o resto do corpo.
“Mas se essas bolsas estão cheias de infecção, combinadas com a resposta do nosso corpo a essa infecção, elas têm menos capacidade de ar”, diz Sabapathy. “E se o corpo não recebe oxigênio suficiente, isso leva à insuficiência respiratória e o coração, sem oxigênio suficiente pela corrente sanguínea, não pode funcionar”.
Schaffner compara a resposta inflamatória com um conflito bélico. “Imagine que é uma guerra. Existem dois exércitos que lutam entre si, mas às vezes as bombas machucam civis. Ou podem cair no hospital ou no museu, mas não no inimigo”, diz ele.
Em outras palavras, a resposta pode ser tão poderosa que acaba danificando o tecido onde o vírus é encontrado. “Chamamos isso de dano colateral. É o que pode acontecer quando a resposta inflamatória é tão forte que aumenta o problema da pneumonia”, acrescenta. Isso significa que a infecção não precisa passar para outra parte do corpo para que uma pessoa infectada fique em estágio crítico.
Espalhando pelo corpo
Embora inconclusivo, um estudo publicado em março na prestigiada revista científica The Lancet sugere que o covid-19 não causa apenas pneumonia. Ou seja, ele também pode causar danos a outros órgãos. Assim, sendo eles: coração, fígado, rins, assim também como sistemas corporais como o sangue ou o sistema imunológico.
Com base em estudos realizados sobre a SARS (síndrome respiratória aguda grave), “prima” da covid-19, “achamos que ela pode ir para outras partes do corpo”, diz Schaffner. Isso pode explicar em parte por que alguns pacientes infectados sofreram diarreia e dor abdominal. Sendo assim, problemas que não estão diretamente ligados a uma infecção respiratória.
Essas doenças, diz Schaffner, referindo-se a SARS e MERS (coronavírus da síndrome respiratória do Oriente Médio) “parecem muito semelhantes nos estágios mais graves”. Mas para chegar a essa conclusão, será necessário “conhecer os resultados das autópsias, e essas informações estão apenas começando a ser reveladas”, diz ele.
Quanto aos danos a longo prazo, tanto nos pulmões quanto em outros órgãos, o especialista diz que a grande maioria dos pacientes tem uma recuperação completa. Embora também “haja alguns relatos de pacientes que, como consequência da inflamação, possam ter algumas cicatrizes nos pulmões e uma função pulmonar reduzida”.
Como prevenir o contágio?
Veja aqui dicas de como prevenir o contágio do coronavírus:
– Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel;
– Cubra o nariz e a boca ao espirrar ou tossir;
– Evite aglomeração caso esteja doente;
– Mantenha os ambientes bem ventilados;
– Não compartilhe objetos de uso pessoal.
E aí, curtiu a matéria? Confira a próxima: Filmes sobre isolamento – 12 longas sobre a solidão do isolamento.
Fontes: BBC; Ministério da Saúde; Notícias Uol.
Imagem de Destaque: Prefeitura do Rio.
Essa matéria O que o coronavírus faz – Como o vírus funciona em nosso corpo foi criada pelo site Segredos do Mundo.
O que o coronavírus faz – Como o vírus funciona em nosso corpo Publicado primeiro em https://segredosdomundo.r7.com/
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