Certamente, o cosmos é tudo o que existe e existem várias curiosidades sobre o universo. Ele é vasto e deve existir a pelo menos 13 bilhões de anos. O espaço, o tempo e todas as mais variadas formas de matéria. Apesar de conter um número gigantesco de galáxias, estrelas e planetas, o Universo é mais vazio do que imaginamos: a distância que separa os corpos celestes é geralmente muito grande.
Dessa forma, há sempre algo novo para descobrir e essa é uma das coisas que torna a astronomia tão fascinante. Existem diversas curiosidades sobre o universo. Telescópios cada vez mais poderosos fazem novas descobertas a todo instante, buscando responder as maiores perguntas dos astrônomos.
No entanto, às vezes novas descobertas significam novas curiosidades sobre o universo, algumas delas desconcertantes. Dessa forma, sempre existe um novo objeto detectado colocar em dúvida o que se sabe sobre a física do universo. E, além disso, com alguma frequência são encontradas algumas coisas tão estranhas e misteriosas que desafiam os cientistas de todo o mundo.
Confira algumas curiosidades sobre o universo
Um gigante impossível
A Via Láctea é bem grande. Ela tem cem mil anos-luz de diâmetro, ou seja, se viajássemos em um veículo de ficção científica na velocidade da luz, levaríamos cem mil anos para percorrer nossa galáxia. Agora imagine a LQG, que tem quatro bilhões de anos-luz de diâmetro! Trata-se de uma estrutura formada por setenta e quatro quasares, e ela quebra as regras da astrofísica – o tamanho máximo de qualquer estrutura cósmica deve ser de apenas 1,2 bilhões de anos-luz. Os cientistas não fazem ideia de como a LQG se formou.
O Sol é do passado
Em primeiro lugar outra entre as curiosidades do universo, a luz do Sol leva pouco mais de oito minutos para chegar até nós. Sendo assim, isso acontece porque a velocidade da luz é finita (aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo). Além disso, a distância entre a Terra e o Sol é de cerca de 150 milhões de quilômetros. Por isso, quando observamos essa estrela, a imagem que vemos é do passado. Se ela desaparecesse por algum motivo inesperado, só saberíamos oito minutos e 18 segundos depois.
Para efeito de comparação, a Lua está distante, em média, 1 282 segundos-luz da Terra. Logo, isso indica que a luz que ela reflete demora esse tempo para chegar até aqui, No entanto, a luz do Sol demora mais de cinco horas e meia para chegar até Plutão.
A maior presença de água do universo
Pode ser suposto que o planeta Terra é o lugar onde há mais água. No entanto, não. A 12 bilhões de anos-luz de distância, está o maior reservatório do universo, no centro de um quasar. Ele tem 140 trilhões de vezes a quantidade de água nos oceanos de nosso planeta. Entretanto, por estar perto de um buraco negro colossal, a água se manifesta na forma de uma enorme nuvem com centenas de anos-luz de diâmetro.
Velocidade da Terra
Primeiramente, a Terra orbita o Sol com velocidades próximas a 107.000 km/h. Essa velocidade é variável, já que a órbita terrestre não é perfeitamente esférica mas sim elíptica.
Sendo assim, é por isso que a velocidade da Terra muda. Ou seja, quando estamos mais perto do Sol, sua gravidade torna-se mais intensa, atraindo a Terra com uma força maior. A posição em que a Terra encontra-se mais próxima ao Sol é chamada periélio, enquanto a posição mais distante é chamada afélio.
Além de girar em torno do Sol com tamanha velocidade, a Terra ainda gira em torno do seu próprio eixo. Nesse movimento, sua velocidade pode chegar a mais de 1500 km/h. Isso de acordo com a sua posição em relação à linha do Equador. Ou seja, quanto mais próximo dela, maior é a velocidade de rotação.
O motivo pelo qual não sentimos nenhum desses movimentos de rotação está relacionado com a aceleração centrípeta. Esta permite sentirmos que estamos em rotação. No entanto, no caso da Terra, como os raios dos movimentos de rotação e translação são muito grandes, a aceleração centrípeta produzida por eles é muito pequena se comparada à aceleração da gravidade.
Maior corrente elétrica
Temos aqui outra entre as curiosidades sobre o universo. Provavelmente gerada em um enorme buraco negro, essa corrente elétrica de proporções literalmente cósmicas possui um exa-Ampère. Esta sendo equivalente a um trilhão de raios juntos. Pelo visto, ela é transportada por um jato cósmico a dois bilhões de anos-luz de distância da Terra.
Os planetas gasosos
Outra entre as curiosidades do universo é que apenas quatro planetas do Sistema Solar são telúricos. Ou seja, tem solo rochoso. Os planetas rochosos do Sistema Solar são Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Sendo assim, os outros planetas do sistema são formados exclusivamente por um grande amontoado de gases presos por uma grande interação gravitacional.
Além disso, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são os maiores planetas do Sistema Solar. E ainda mais, também são os que apresentam as maiores massas, mesmo sendo formados exclusivamente por gases. Apesar de serem gigantes e pesados, esses planetas são bem menos densos que os planetas telúricos.
Por exemplo, Júpiter, é o planeta mais massivo de todo o Sistema Solar. Sua massa é menor do que um milésimo do Sol. No entanto, é também 2,5 vezes maior que a massa de todos os planetas do Sistema Solar juntos, o equivalente a 317 vezes a massa da Terra.
Framboesa e rum no ar
Entre as curiosidades sobre o universo, temos que no centro da Via Láctea há uma nuvem de poeira chamada Sagittarius B2. Dessa forma, ela é composta de bilhões de litros de álcool que flutuam por lá. Além disso, possui também moléculas de metanoato de etila. Considerando esses componentes, é possível que se visitássemos a região sentiríamos cheiro de rum e gosto de framboesa.
Ano galático
Temos aqui, das curiosidades sobre o universo, que o ano galático é o tempo necessário para que o Sol complete uma volta em torno do centro da nossa galáxia E é um tempo de, aproximadamente, 250 milhões de anos. A Via Láctea é uma galáxia espiral, e o Sistema Solar encontra-se em um dos seus braços.
O Sistema Solar orbita o centro de nossa galáxia, pois ele está preso à atração gravitacional exercida pelo Sol. Dessa forma, estima-se que todo o Sistema Solar realize esse movimento orbital a uma velocidade de, aproximadamente, 828 mil quilômetros por hora. No entanto, essa velocidade é muito pequena perante a nossa galáxia, que tem mais de 100 mil anos-luz de diâmetro.
Buracos negros
Ao contrário do que muitos pensam, os buracos negros não foram descobertos por Albert Einstein, mas foram propostos por Karl Schwarzschild. Dessa forma, a existência dessas estruturas foi prevista por Schwarzschild como possíveis soluções para as equações da relatividade geral de Einstein.
Inclusive, até recentemente acreditava-se que não seria possível obter uma imagem direta de um buraco negro. No entanto, o projeto Event Horizon Telescope mostrou-nos o contrário ao publicar a primeira fotografia real de um buraco negro.
Os buracos negros são formados nos estágios finais de vida de estrelas muito massivas, que contenham pelo menos 6 vezes a massa do Sol. Quando o combustível dessas estrelas acaba, sua gravidade vence e elas sofrem um intenso colapso gravitacional, reduzindo drasticamente o seu tamanho.
Partículas-fantasma
Outra entre as curiosidades do universo é que os neutrinos são um tipo de partícula subatômica elementar. Ou seja, não existe partes menores dentro deles, e são semelhantes aos elétrons, exceto pelo fato de que os neutrinos não têm carga elétrica e são 6 milhões de vezes mais leves do que a massa de um elétron. São tão minúsculos que os cientistas os apelidam de “partículas fantasma”.
Além disso são altamente voláteis e praticamente não interagem com a matéria, e ainda mais não são afetadas por campos magnéticos. Ou seja, percorrem bilhões de anos luz atravessando matérias, sem nunca mudar de direção. Passam através de planetas, estrelas e galáxias como mini-fantasmas. No entanto, os neutrinos têm um papel significativo sobre como as galáxias estão distribuídas pelo espaço.
Estrela de Tabby
Primeiramente, a estrela KIC 8462852, ou estrela de Tabby, mostrou nos telescópios tantas irregularidades em suas variações de brilho que um astrônomo especulou que somente uma mega construção extraterrestre poderia explicar esse comportamento bizarro. Ou seja, qualquer corpo celeste que orbita uma estrela causaria uma variação de brilho regular, e não aleatória como nesse caso.
Quando a estrela foi identificada pelo telescópio espacial Kepler, havia uma deterioração da luz de 20%, o que é totalmente fora dos padrões normais de perda de luz causada pela passagem de um exoplaneta, que é de 1%. Astrônomos buscam respostas para o mistério até hoje. No entanto, não apostam na teoria da estrutura alienígena. Mesmo Jason Wright, que popularizou essa ideia, admite que ela é só deve ser levada a sério em último caso.
Greve espacial
Essa, entre as curiosidades do universo, aconteceu com uma viagem espacial. Em 1973, a tripulação da missão Skylab 4 realizou a primeira “greve” no espaço. Quando a NASA decidiu apertar o cronograma, fazendo os astronautas trabalhar por mais horas, a tripulação começou a reclamar que não havia tempo nem para olhar pela janela. A NASA discordou, apertou ainda mais os horários e, cansados de reclamar, os astronautas fizeram um dia greve. E deu certo. A agência espacial cedeu às reivindicações deles.
Fisiologia
Em primeiro lugar, como não há gravidade no espaço, não há convecção natural, e isso impede o calor do corpo sair da pele. Por isso o corpo transpira o tempo todo para se refrescar, mas o suor não escorre nem evapora – ele apenas se acumula. Além disso, os astronautas não conseguem sentir quando suas bexigas estão cheias, então eles são treinados para fazer xixi a cada duas horas.
Grãos de areia
Não se sabe exatamente quantas estrelas existem na Via Láctea. No entanto, estima-se algo em torno de 100 bilhões a 400 bilhões. A Via Láctea, por sua vez, é apenas uma das 140 bilhões de galáxias, muitas delas bem maiores que a nossa. Sendo assim, com um número tão grande, é possível especular que haja algumas outras civilizações pelo universo.
Regulamentação
O Tratado do Espaço Exterior regula o direito espacial internacional. De acordo com o texto, todas as nações são livres para explorar qualquer canto do espaço, e ninguém pode reivindicar nada para si. Também proíbe a implantação de armas nucleares no espaço.
Contradição de idade
A estrela mais antiga da Via Láctea é a gigante vermelha HE 1523-0901. Ela está a aproximadamente 7500 anos-luz da Terra e estima-se que tem 13,2 bilhões de anos. É quase tão antiga quanto o próprio universo. No entanto, há outras mais idosas, como a Matusalém (ou HD 140283), que tem idade estimada em 14,5 bilhões de anos – o que curiosamente contradiz a própria idade do universo.
Supernovas visíveis na Terra
Supernovas são os eventos mais violentos do universo, mas houve apenas cerca de meia dúzia de vezes na história registrada em que as supernovas estava próximas o suficiente para serem visíveis a olho nu. Uma foi em 1054, que criou a Nebulosa do Caranguejo. Outra, em 1604, foi brilhante o suficiente para ser vista durante o dia por mais de três semanas. A ocasião mais recente foi em 1987.
Mais do que visível
Ninguém sabe o que é exatamente a matéria escura, do que é formada, e ela não pode ser vista por nenhum equipamento humano. É um dos grandes mistérios para os astrônomos. Mas ela existe e nós sabemos por causa da sua interação com a matéria visível. Estima-se que os átomos – que formam tudo o que conhecemos, como estrelas, planetas, etc – constituem apenas 4,6% do universo. De todo o resto, 72% da densidade é formada pela igualmente misteriosa energia escura e 23% de matéria escura.
Pequenos e poderosos
O menor buraco negro já descoberto tem apenas 24 km de diâmetro. No entanto, esses buracos negros em miniatura exercem uma força de atração muito mais forte que os grandes.
A distância vai impedir a humanidade?
Cientistas da NASA estão trabalhando no primeiro teste prático para provar a possibilidade de realizar dobra espacial e viagens mais rápidas que a luz. Nessa experiência, não é a nave espacial que está se movendo – é o espaço ao seu redor. Se isso for possível, talvez nem mesmo a distância de milhares de anos-luz impedirá a humanidade de visitar mundos desconhecidos.
Multiverso
A última entre as curiosidades sobre o universo é da ideia de que nosso universo é apenas um de muitos. E ela não é exclusiva da Marvel. De fato, alguns pesquisadores levam a hipótese a sério e estudam essa possibilidade. Ela advém de uma teoria com o nome inflação eterna. Após o Big Bang, o espaço-tempo teria se expandido em taxas diferentes em lugares diferentes, e isso teria dado origem a “universos bolha”, que poderiam funcionar com as suas próprias leis da física.
Inclusive, estudos recentes procuraram indícios físicos da teoria do multiverso na radiação cósmica de fundo em micro-ondas, que é um dos vestígios do Big Bang. Assim, alguns estudiosos tentaram detectar sinais de colisões. No entanto, não encontraram nada de conclusivo. Se dois universos se colidiram, um padrão circular teria sido deixado para trás na radiação cósmica de fundo.
Então, o que achou da matéria? Dê uma conferida na matéria a seguir: Júpiter – Características e curiosidades do gigante gasoso.
Fontes: Canal Tech; Mundo Educação.
Imagem de Destaque: Olhar Digital.
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Curiosidades sobre o universo – 21 fatos sobre o cosmos Publicado primeiro em https://segredosdomundo.r7.com/
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