Primeiramente, a hemiplegia é uma doença causada por uma paralisia cerebral, que afeta um lado do corpo humano. Além de ser progressiva, também faz com que o indivíduo perca, parcial ou totalmente, os movimentos desse lado.
Funciona assim:
- Se a paralisia ocorrer no lado direito do cérebro, o lado do corpo afetado será o esquerdo;
- se ocorrer do lado esquerdo do cérebro, o lado direito do corpo será afetado.
Causas
Acima de tudo, suas causas podem ser classificadas de duas maneiras:
- Hemiplegia congênita: ocorre quando há alguma complicação na gestação da mulher.
- Hemiplegia adquirida: pode acontecer por diversos motivos, como um Acidente Vascular Cerebral, o famoso AVC. Além disso, também pode ocorrer por causa de alguma infecção, tumores cerebrais, ou a complicação de um quadro de diabetes.
Devido a isso, é importante salientar que os indivíduos mais vulneráveis a essa condição são as gestantes, crianças e idosos. Assim sendo, nas crianças, ela pode ocorrer nos primeiros anos de vida se o indivíduo desenvolver alguma doença grave como meningite, ou algum tipo de desidratação muito forte. Embora, seja necessário o cuidado e atenção por parte de todas as pessoas.
Classificação
Hoje, a Hemiplegia é dividida em quatro classificações, as quais são caracterizadas por causa dos seus sintomas.
Hemiplegia Espástica
Com os sintomas mais comuns, o indivíduo fica com os seus músculos mais fracos e rígidos. Como resultado, isso prejudica a capacidade da pessoa falar e se locomover.
Hemiplegia Coreoatetoide
Aqui, os músculos perdem a velocidade de locomoção e também um pouco controle dos movimentos espontâneos.
Hemiplegia Atáxica
Afetando, principalmente, a locomoção esse tipo da doença faz o com que a pessoa tenha uma grande dificuldade de controlar os seus movimentos, prejudicando a coordenação motora.
Hemiplegia Mista
Como já diz o nome, nesse subgrupo, o paciente apresenta sintomas de mais de um tipo de Hemiplegia. Os mais comuns são da Espástica e a Coreoatetóide em conjunto.
Sintomas
Agora que você já sabe o que é essa doença, suas causas e classificações. Também é necessário saber identificar os sintomas e indícios que ela pode ter.
Como podemos perceber através das suas categorias, os sintomas mais evidentes, são, justamente, a rigidez dos músculos e falta de controle dos movimentos. Entretanto, como a doença é decorrente de uma paralisia cerebral, outros sintomas podem ser identificados. Dependendo, da gravidade do trauma.
No geral, dor nas articulações, dificuldade ao falar e ao dobrar o joelho no lado afetado, e o encolhimento do braço são sintomas que podem aparecer em alguns casos. Também, é comum que a pessoa fique com um lado do rosto contraído, deixando a boca torta e dificultando o abrir e fechar dos olhos.
Direito ou esquerdo?
Além disso, é perceptível mais sinais relacionados ao lado do corpo afetado. Desse modo, se eles forem ao lado esquerdo, sabemos que a lesão cerebral está no lado direito, e o paciente poderá apresentar sintomas como dificuldade em se orientar em relação ao ambiente ( perda da noção de espaço), falta de cuidado com o lado esquerdo do corpo, dificuldade no raciocínio lógico, com números e realização de contas.
Outrossim, se os sinais aparecerem ao lado direito do corpo, sabe-se que a lesão está ao lado esquerdo do cérebro. Nesse sentido, a pessoa pode não reconhecer os símbolos numéricos, como os sinais de adição, igualdade e subtração. Ademais, também pode acontecer a perda de memória constante e a dificuldade para realizar tarefas planejadas.
Tratamento
Como sabemos, essa doença ainda não tem cura e não é reversível. Contudo, há tratamentos para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos. Desde injeções como a toxina botulínica, a qual é indicada para diminuir espasticidade dos membros, a fim que haja uma melhora na movimentação. Nesse caso, não são todas as pessoas que é recomendado este medicamento.
Primordialmente, os tratamentos principais envolvem fisioterapia, hidroterapia, e até a prática de atividades físicas com a orientação de um profissional da área. É claro que cada caso, deve ser analisado para buscar a melhor estratégia possível para a recuperação do paciente.
Além disso, em últimos casos podem ser recomendadas cirurgias. Em necessidades extremas, em que o paciente desenvolve atrofia nos membros devido a falta de controle muscular. Ou seja, a cirurgia tem a finalidade de cortar alguns ligamentos dos membros atrofiados a fim de dar mais liberdade de movimento para o paciente.
Vale lembrar!
O acompanhamento médico é de extrema importância. Não se automedique ou faça intervenções no seu tratamento sem a orientação adequada.
Por fim, grupos de autoajuda e apoio podem ser muito bons e eficientes para a continuação dos tratamentos e a melhora dos pacientes.
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Imagem Destaque: Today
Fontes: MinutoSaudavel, TuaSaude.
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