sábado, 1 de fevereiro de 2020

Ciclone – O que é, como se formam e quais seus tipos

Primeiramente, temos ciclone como um fenômeno natural. Ele é formado em centros de baixa pressão, ou seja, em locais onde a pressão é menor que suas áreas vizinhas. Inevitavelmente, ele é associado à formação de nuvens, à umidade e a tempestades. De fato, eles são formados, principalmente, sobre oceanos tropicais. Além disso, representa um sistema rotativo de nuvens e tempestades.

Certamente, a instabilidade nessa região causa uma intensa movimentação do ar convergente no seu centro, o que provoca concentração de umidade e calor.

Porém, vamos nos aprofundar mais um pouco e descobrir mais informações sobre esse fenômeno climático.

O que é um ciclone?

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Mundo Educação.

O ciclone é um sistema de área de baixa pressão. Ou seja, é uma área que apresenta baixa pressão atmosférica se comparada à das áreas que a circundam. Além disso, possuem centro de circulação fechada no qual os ventos sopram para dentro, em volta do centro.

Como dito anteriormente, geralmente o ciclone surge sobre os oceanos tropicais. No entanto, podem durar diversos dias e percorrer longos percursos, sendo com bastante intensidade.

Além disso, ele representa uma massa de ar que realizam um movimento giratório, e ainda pode se movimentar de um lugar para o outro. Contudo, é possível dizer que o ciclone é uma grande massa de ar bem carregada de umidade. O mesmo é capaz de causar tempestades torrenciais ao redor de um centro de baixa pressão atmosférica.

Um fato curioso é a circulação dos ciclones. Ela se difere nos dois hemisférios: no Hemisfério Norte, gira no sentido anti-horário, e no Hemisfério Sul, no sentido horário.



Por que um ciclone é formado?

Ciclone – O que é, como se formam e quais seus tipos
Clique Diário.

Como foi citado acima, o ciclone surge a partir da movimentação do ar em regiões com baixa pressão atmosférica em relação às áreas vizinhas.

No entanto, o que acontece é que o ar quente e úmido (menos denso), advindo das regiões tropicais, eleva-se para as regiões mais altas da atmosfera. Porém, o ar frio e seco (mais denso) acaba descendo para a superfície, e isso provoca a baixa da pressão atmosférica.

Portanto, há uma enorme liberação de calor que advém da condensação causada pela ascensão do ar quente, que, no ato de sua subida, acaba condensando. Sendo assim, acaba por aquecer a massa de ar e gerando, então, um processo de convecção. Certamente, gerando instabilidade na área e, consequentemente, a formação do ciclone.

Tipos

Um ciclone pode ser diferenciado entre:

Tropical:

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G1.

Primeiramente, o ciclone tropical é um centro de baixa pressão que surge em torno dos trópicos. Sendo assim, apresenta grande umidade e alta temperatura, formando tempestades torrenciais e ventos de alta velocidade. Sobretudo, possui nuvens em um formato arredondado, apresentando em sua formação mais de um braço ciclônico. No entanto, seu tamanho é variável, e não possui relações com frentes frias.

Extratropical:

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Destino Florianópolis.

A princípio, o ciclone extratropical é um sistema de baixa pressão que possui como principal característica seu local de formação: médias e altas latitudes. Ou seja, é formado fora dos trópicos. Esse, no entanto, está estritamente ligado à frente fria. Além disso, seu formato parece uma espiral, e a temperatura em seu centro é baixa em relação à atmosfera vizinha. Portanto, há formação de chuvas moderadas e ventos fortes.

Subtropical:

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Solidário.

Igualmente aos outros, é um sistema de baixa pressão, porém, assim como o ciclone tropical, não tem relação com frente fria. Apresenta-se também como uma massa de ar arredondada. Seu centro possui temperaturas elevadas em comparação à atmosfera vizinha. No entanto, seu tamanho horizontal é menor do que o ciclone extratropical. Além disse, há um grande volume de chuva e os ventos são fortes. Sua formação ocorre entre os trópicos.

Ciclone x Tornado x Furacão

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Super Interessante.

Primeiramente, o termo ciclone é genérico. Portanto, tornado, furacão e tufão são apenas exemplos de ciclones. Sendo assim, todos esses fenômenos são tempestades tropicais. No entanto, eles se diferenciam no local de origem e a intensidade.

Em primeiro lugar, tornado é considerado um fenômeno meteorológico de alto poder de destruição. Seus ventos podem chegar a cerca de 400 km/hr. No entanto, sua duração é menor em comparação à do furacão. Em suma, os tornados são redemoinhos formados por uma tempestade. Inevitavelmente, ele é continental. No caso de se formarem sobre a água, são nomeados de tromba d’água.

Em seguida, temos os furacões. Esses são tempestades tropicais com ventos que ultrapassam a velocidade de 119 km/hr. Sua intensidade pode ser medida pelo valor da pressão presente em seu centro, ou como é chamado, o olho do furacão. Quando ela é formada na porção leste do Oceano Pacífico ou no Oceano Atlântico, ela é chamada de furacão. No entanto, se formada no oeste do Pacífico, mais precisamente na Ásia, é chamada de tufão.

Ciclone e anticiclone

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Oráculo Meteorologia.

Seguindo o sentido da palavra, o anticiclone é realmente o inverso do ciclone. Enquanto o ciclone é um sistema de baixa pressão atmosférica, o anticiclone apresenta pressão atmosférica elevada. Ou seja, ocorre uma zona de dispersão de ventos.

Portanto, isso ocorre porque as massas de ar possivelmente movimentam-se de uma zona de alta pressão para uma de baixa pressão. Logo, o sistema de baixa pressão, ou ciclones, representa regiões de instabilidade, caracterizadas por chuvas intensas e fortes ventos. No entanto, sistema de alta pressão, ou anticiclones, tem regiões de tempo estável, normalmente seco e sem a presença de nuvens.

Diferente do ciclone, o anticiclone tem sentido de movimentação inverso. Portanto, sentido horário no Hemisfério Norte, e sentido anti-horário no Hemisfério Sul.

Ciclone no Brasil

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Veja.

A princípio, entre os anos de 2004 e 2016, ocorreram no Brasil, dois ciclones tropicais e cinco subtropicais. Em sua grande maioria, ocorreram na região sul do país.

No entanto, apenas uma tempestade destas atingiu a costa brasileira. Em 2004, o ciclone extratropical Catarina atingiu a costa de Santa Catarina, o que acabou provocando 11 mortes e deixando mais de 27 mil pessoas desabrigadas. Inicialmente, ele era um ciclone extratropical, e acabou tornando-se um ciclone tropical, ou furacão.

Dois ciclones subtropicais, Eçaí (2016) e Cari (2015), também foram motivos de danos ao litoral brasileiro. Apesar de não terem chegado ao continente, ambos causaram fortes ventanias e chuvas, o que causou estragos em algumas cidades em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e também em partes do estado do Rio de Janeiro.

E aí, gostou dessa matéria? Se gostou, veja a matéria a seguir também: Tufão e furacão são a mesma coisa? E ciclone e tornado?

Fontes: Brasil Escola; Mundo Educação.

Imagem de Destaque: Simões Filho Online.

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