terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Pedra nos rins – O que é, causas, sintomas e tratamentos

Quem já sentiu dores nas costas e pensou que era pedra nos rins sabe o quanto é ruim. Certamente, a dor incomoda muito. Apesar de ser muito conhecido como pedra nos rins, é mais correto chamá-lo de cálculo renal.

A princípio, é conhecida como uma das condições mais dolorosas que existem. Sendo assim, são formações endurecidas nos rins ou nas vias urinárias, resultantes do acúmulo de cristais existentes na urina. Desse modo, essa formação endurecida pode surgir nos rins e atravancar outro ponto do canal urinário. Dessa forma, o ureter, canal que transporta a urina até a bexiga, é muito estreito, a partícula acaba emperrada. Em decorrência da tentativa de expulsão, surge a dor intensa.

Sendo assim, vamos conhecer um pouco mais sobre esse problema.

Como se forma a pedra nos rins?

Pedra nos rins - Causas, sintomas e tratamentos para o cálculo renal
O Imparcial

A princípio, os rins funcionam como dois grande filtros do sangue. Além de água para formar a urina, eles retêm diversos elementos. Por exemplo: cálcio, ácido úrico e oxalato. Sendo assim, quando essas moléculas aparecem em grande quantidade e há pouco líquido para dissolvê-las, surgem cristais ou agregados que se avolumam e viram os cálculos.

Além disso, sua formação pode chegar a 11 centímetros, ocupando todo o espaço de um rim. Sendo menos duro, o xixi consegue passar por ela e assim não há dor. Sendo assim, é um perigo, porque o problema não é notado e se prolonga, e isso acarreta sérios problemas ao rim.



Tipos de pedra nos rins

Pedra nos rins - Causas, sintomas e tratamentos para o cálculo renal
Guia da Farmácia

A princípio, existem quatro tipos de cálculos renais, sendo que um se diferencia do outro no que diz respeito à sua formação e principais características. São eles:

Cálculos de ácido úrico

Primeiramente, formam-se principalmente em pacientes que têm ácido úrico elevado e são mais frequentes em homens. Além disso, podem ocorrer juntamente com dietas ricas em proteína, gota ou quimioterapia. De fato, fatores genéticos também contribuem para o surgimento de pedras no rim deste tipo. Corresponde a 7% de todos os cálculos renais tratados.

Cálculos de cistina

Em segundo lugar, estes podem aparecer em pessoas que têm cistinúria. Cistinúria é uma doença renal hereditária e que afeta tanto homens quanto mulheres.

Cálculos de estruvita

A princípio, é mais frequente em mulheres com infecção do trato urinário. Sendo assim, esse tipo de pedra nos rins podem crescer muito e bloquear o rim, o ureter ou a bexiga.

Cálculos de cálcio

Certamente, são os mais comuns entre os 4 tipos. Sua ocorrência é mais frequente em homens do que em mulheres e aparecem, no geral, entre 20 e 30 anos de idade. Geralmente, o cálcio se combina com outras substâncias, como o oxalato, o fosfato ou o carbonato, para formar a pedra no rim. A princípio, algumas doenças do intestino delgado, além de dietas ricas em vitamina D e distúrbios metabólicos acabam aumentando o risco de formação de cálculos de oxalato e cálcio. E, além disso, esse tipo tem a tendência de reaparecer mesmo após o tratamento.

Fatores de risco da pedra nos rins

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Takano

A princípio, alguns casos tem a tendência na formação da pedra nos rins. Então, veja os fatores de risco:

– Histórico familiar: caso alguém da sua família já teve pedra nos rins, as chances de você desenvolvê-las são grandes. Além disso, se alguma vez você apresentou o problema, as chances de ter novamente são altas.

– Em segundo lugar, adultos acima dos 40 anos são mais propensos a desenvolver pedra nos rins do que pessoas mais jovens. No entanto, não tem uma idade certa para ocorrer o problema.

– Certamente, homens são mais suscetíveis aos cálculos renais do que mulheres.

– Beber uma quantidade menor do quê o esperado pode ocasionar pedra nos rins. Desse modo, pessoas que vivem em regiões quentes ou que suem muito estão dentro do grupo de risco.

– Além disso, dietas ricas em proteína, sódio (sal) ou açúcar também são consideradas fatores de risco. De modo que o consumo exacerbado de sal na dieta aumenta a quantidade de cálcio que os rins deverão filtrar. Sendo assim, o risco de surgimento de cálculos renais é maior.

– Outro grupo de grande risco são as pessoas com obesidade.

– Pessoas que apresentam doenças no trato digestivo, como inflamação gastrointestinal e diarreia crônica, como a de bypass gástrico, que causam mudanças no processo de digestão e também afetam diretamente a absorção de cálcio e água, também aumenta a chance de formação das substâncias que levam a formação da pedra nos rins.

– Outras doenças, como acidose, lesões renais tubulares, cistinúria, hiperparatireoidismo, doenças no trato urinário e alguns medicamentos também podem aumentar os riscos de cálculo renal.

Sintomas da pedra nos rins

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Jornal de Todos

A princípio, o sintoma típico de pedra nos rins pela urina é a cólica renal uma dor lombar aguda, unilateral e com forte intensidade, que acaba indo para a frente do abdômen. No entanto, alguns pacientes são assintomáticos ou sentem pouca dor durante a passagem do cálculo pelos ureteres (são dois tubos que ligam os rins à bexiga e tem como função transportar a urina dos rins para a bexiga, por meio de movimentos peristálticos (ondas) da musculatura lisa).

No entanto, outros sintomas que podem estar associados ao cálculo renal, como:

– Necessidade mais frequente de urinar;

– Sangue na urina;

– Suspensão ou diminuição do fluxo urinário;

– Vômitos e febre;

– Infecções urinárias.

Diagnóstico da pedra nos rins

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Guia Infantil

Geralmente, as dores intensas provocadas pelos cálculos em geral são o ponto de partida para a detecção do problema. Além disso, caso a urina esteja muito densa e escura ou com pontos de sangue é outro sinal de alerta, temos outro sinal. Ainda mais, exames laboratoriais de análise do xixi são importantes para avaliar a acidez e a presença de cristais ou infecção.

No entanto, para descobrir o tipo de cálculo e o local em que está localizado, o médico solicita um exame de tomografia. Raio X e ultrassonografia também são opções para esse caso. Sendo transparentes, a pedra nos rins formada por ácido úrico acabam não aparecendo nesses exames. Desse modo, o exame mais indicado é a tomografia helicoidal. Ainda temos os procedimentos mais invasivos, como a urografia excretora e a intravenosa são feitos com injeção de corante para mapear a área e detectar pedras menores e outras alterações importantes do trato urinário.

Tratamento da pedra nos rins

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Click Riomafra

A princípio, quando a pedra é menor, ela costuma ser expelida naturalmente. Uma dica é aumentar a quantidade líquido ingerido, ou, caso o médico receite, líquido injetado na veia.

No entanto, caso seja maior, outros procedimentos são necessários para fragmentar o cálculo e fazer com que ela seja eliminada. A princípio, uma das opções é a litotripsia extracorpórea, que é a menos agressiva para o organismo. Sendo assim, nela as ondas eletromagnéticas são quem destroem o material sólido.

Hoje existe uma técnica mais simples, batizada de uretero-nefrolitotripsia flexível. Dessa forma, ela  destrói as formações duras com o laser de um aparelho introduzido pela uretra. No entanto, nesse método às vezes uma tentativa é insuficiente. Desse modo, é preciso repetir a cada duas semanas, por até quatro sessões, sempre com anestesia geral. O pós-operatório compensa, porque a pessoa recebe alta no mesmo dia.

Além disso, tem a técnica tradicional percutânea. Esse já um procedimento cirúrgico no qual é feita uma incisão nas costas do paciente, e um aparelho penetra a pele até atingir o rim e conseguir retirar o cálculo. Nesse caso, é necessário internação de até cinco dias para recuperação.

Medicamentos usados para pedra nos rins

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Saúde

Desse modo, conheça alguns medicamentos receitados pelos médicos para o tratamento de pedra nos rins:

– Ceftriaxona Dissódica

– Toragesic

– Ceftriaxona Sódica

– Clortalidona

– Lisador

– Cystex

– Escopolamina

– Alopurinol

– Higroton

– Nimesulida.

Prevenção de pedra nos rins

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Revista Saúde

A princípio, a dieta é um fator preponderante no controle do problema. Sendo assim, para evitar a cristalização dos sais, o organismo precisa de água. Portanto, a ingestão de líquidos é imprescindível. Primeiramente, a melhor maneira de checar se a quantidade é suficiente é atentar para a cor do xixi, que deve ser clarinho. Ou seja, se estiver amarelado, significa que está muito concentrado e pode ocasionar a formação das pedras.

Além disso, é recomendado maneirar no sal, nos embutidos (como linguiça, salsicha e salame), enlatados e macarrões instantâneos. Sendo assim, alimentos com alto teor de oxalato (espinafre, nozes, pimenta e chá preto, por exemplo) também exigem moderação, quando já existe propensão a pedras desse tipo. Outro caso são as pessoas com alta concentração de ácido úrico no sangue. Elas devem ainda reduzir a ingestão de cerveja, carne vermelha e frutos do mar, uma vez que eles elevam ainda mais as taxas.

De fato, é necessário cuidado com os suplementos de cálcio. Apesar de ser um mineral de extrema importância para o organismo, a suplementação só deve ser feita por recomendação médica. Ou seja, caso faça de maneira desregulada, a sobrecarga de cálcio pode ocasionar problemas renais.

E aí, gostou da matéria? Confira a próxima: Diverticulite, o que é? Causas, sintomas, tratamentos e como evitá-la.

Fontes: Drauzio¹; Drauzio²Minha Vida; Saúde.

Imagem de Destaque: Prefeitura do Paulista.

Essa matéria Pedra nos rins – O que é, causas, sintomas e tratamentos foi criada pelo site Segredos do Mundo.


Pedra nos rins – O que é, causas, sintomas e tratamentos Publicado primeiro em https://segredosdomundo.r7.com/

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