De acordo com a mitologia grega, o amor era uma energia cósmica de atração responsável por unir todos os seres vivos. A partir da obra do poeta Hesíodo, no século VII a.C., então, ele foi retratado na forma do deus Eros. Em Roma, no entanto, Eros foi chamado de Cupido.
Cupido era um deus filho de Vênus, deusa do amor e da beleza, e Marte, deus da guerra. Sendo assim, ele era responsável por levar amor para homens e deuses, mas fazia isso utilizando uma arma.
Apesar de ser apresentado como uma criança, na maioria das vezes, eventualmente também aparece como um rapaz. Nesses casos, ele utiliza uma armadura parecida à de seu pai, num paralelo entre amor e guerra.
Mitologia
Na maior parte dos mitos, o deus é descuidado e costuma cometer algumas travessuras. Além disso, quando Vênus costumava pedir para o filho utilizar suas flechas mágicas, quase sempre gerava uma confusão.
Segundo os mitos antigos, os homens de um reino deixaram de fazer oferendas a Vênus porque estavam se distraindo com a beleza de uma das filhas do rei, Psique. Além disso, algumas pessoas passaram a exaltar tanto a beleza da jovem, que a consideravam mais bonita do que a própria deusa.
Dessa maneira, Vênus decidiu chamar seu filho para dar fim ao problema. Cupido teria que ir até a Terra com seu arco para atirar uma das flechas de amor em Psique, fazendo com que ela se apaixonasse por alguém muito feio.
Entretanto, durante a missão Cupido também acabou se impressionando com a beleza de Psique. O deus do amor ficou tão distraído, que acabou se ferindo com suas próprias flechas. Ou seja, ele se apaixonou pela jovem.
Cupido e Psique
Ao mesmo tempo em que Vênus organizou seus planos, os pais de Psique se preocupavam com a filha. Isso porque, apesar de ser a mais bela de suas irmãs, era a única ainda solteira. O casal decidiu consultar um oráculo e descobriu que ela não se casaria com um humano, mas com um dragão.
Sendo assim, Psique decidiu aceitar seu destino. A moça se vestiu com roupas funerárias e foi até o topo da montanha onde vivia o dragão. No caminho, acaba indo parar em uma casa com paredes de prata, colunas de ouro e pisos de pedras preciosas, onde ouve uma voz. Depois de ser guiada pela voz até um banquete, vai para um quarto completamente escuro e se relaciona com o dono da voz.
Psique retorna ao local por diversas vezes, até que suas irmãs a convencem a terminar o romance e matar o monstro, que todos acreditavam ser o dragão. Quando Psique tenta matar seu amado enquanto ele dormia, descobre que ele era Cupido.
Impressionado com sua beleza, ela decide se ferir com uma das flechas e acaba se apaixonando. No entanto, ela se atrapalha e derruba um pouco de óleo de lamparina sobre o deus, que foge.
A procura
Depois do incidente, Psique passa a buscar Cupido por todos os lugares. Em uma visita ao templo da deusa Ceres, ela descobre que deveria enfrentar Vênus para poder rever seu amado, mas se vê diante de três desafios.
O primeiro desafio consistia em separar uma porção de grãos em pilhas diferentes em pouquíssimo tempo. O segundo deles envolvia o roubo de lã de ovelhas de ouro. Já o terceiro exigia uma visita até o submundo. Lá, Psique deveria levar uma caixinha de cristal para que Proserpina (Perséfone, na mitologia grega) depositasse um pouco de sua beleza.
No entanto, existia um detalhe: Psique não poderia abrir a caixa. A mulher desrespeita a regra e acaba caindo em um sono eterno. É nesse momento que Cupido tenta intervir, pedindo para Vênus anular a maldição. Assim, Psique acorda, é transformada em imortal e se casa com Cupido.
Fontes: Mega Curioso, História das Artes, We Mystic
Imagens: Ancient Origins, Royal Academy, History, Daily Break
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