Praticamente todas as mitologias da história buscam explicar tudo o que existe no mundo. Para justificar doenças, ódio e guerras, por exemplo, os gregos desenvolveram o mito da Caixa de Pandora.
A história é um mito de origem que tenta explicar a existência das coisas ruins que assolam a humanidade. Além disso, os gregos utilizavam o mito para mostrar como a curiosidade também pode ser negativa, se utilizada sem cautela.
O mito da Caixa de Pandora tem início nunca era em que os mortais ainda não eram existiam. Dessa maneira, entre deuses e titãs, a história começa com Zeus, Prometeu e Epimeteu.
Nascimento dos mortais
No início, os titãs Prometeu e Epimeteu juraram lealdade à Zeus. Dessa maneira, os irmãos se mantiveram ao lado do deus grego durante a guerra travada contra os titãs. Sendo assim, Zeus permitiu que os dois criassem as primeiras criaturas vivas do planeta.
Epimeteu foi rápido e criou os animais, bem como as habilidades especiais de cada um e a proteção para eles. Por outro lado, Prometeu demorou a cumprir sua missão. Quando terminou de moldar o homem do barro e da água, não havia proteção restante para a humanidade.
Por causa disso, Prometeu pediu que Zeus oferecesse o fogo dos deuses aos homens. O deus, entretanto, recusou a proposta. Ainda que tivesse sido rejeitado, Prometeu continuou com o plano e roubou o fogo.
Primeira mulher
Em razão do roubo, Prometeu foi amarrado em uma montanha, onde era atacado por uma águia. Todos os dias, a ave comia seu fígado, que voltava a crescer durante a noite. Da mesma forma, Zeus achou que era necessário punir os homens.
Assim, Zeus criou a primeira mulher: Pandora. Ela recebeu dons de todos os deuses, incluindo sabedoria, bondade, paz, generosidade e saúde. Além disso, foi moldada com a beleza da deusa Afrodite.
Depois de criar Pandora, deus enviou a mulher para se casar com Epimeteu. Junto da esposa, ele recebeu uma caixa com vários males. Ainda que Epimeteu não soubesse o que a caixa guardava, recebeu a orientação de nunca abri-la. Chamada de Caixa de Pandora, ela era guardada por duas gralhas barulhentas.
Caixa de Pandora
Utilizando sua beleza natural, Pandora convenceu Epimeteu a se livrar das gralhas. Logo após, a mulher se relacionou sexualmente com o marido, que foi dormir. Aproveitando a falta de proteção da caixa, a mulher criada para ser curiosa acabou abrindo o presente.
Assim que a Caixa de Pandora foi aberta, saíram dali coisas como ganância, inveja, ódio, dor, doença, fome, pobreza, guerra e morte. Assustada, Pandora fechou a caixa. Apesar disso, algo ainda havia ficado lá dentro. Uma voz vinha da caixa, suplicando pela liberdade, e o casal decidiu abri-la novamente. Isso porque acreditavam que nada poderia ser pior do que tudo que já havia escapado.
O que restava lá dentro, entretanto, era a esperança. Dessa forma, além de liberar a dor e sofrimento do mundo, Pandora também liberou a esperança que permitia enfrentar cada um dos males. Em algumas interpretações, o mito também é responsável pelo ditado “a esperança é a última que morre”. Por outro lado, outras garantem que a Caixa de Pandora não foi aberta uma segunda vez e a esperança continua guardada.
Fontes: Hiper Cultura, Toda Matéria, Brasil Escola
Imagem de destaque: Mindset Radio
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