O porco-do-mar é um dos animais que ainda guardam muitos mistérios para biólogos. Como vivem no fundo do mar, em ambientes que podem chegar a quilômetros de profundidade, esses animais marinhos são pouco desvendados.
A espécie foi descoberta pelo zoólogo sueco Johan Hjalmar Théel, em 1882, durante uma expedição do HMS Challenger. O nome porco-do-mar foi escolhido por sua forma e tom de pele.
Por outro lado, o animal também é conhecido como vaca-do-mar. Isso porque a dupla estrutura tubular na parte de cima de seu corpo lembra chifres de vaca.
Características do porco-do-mar
O porco-do-mar é conhecido cientificamente como Scotoplanes globosa e faz parte do grupo dos equinodermes. No grupo, também estão outros animais marinhos, assim como pepinos-do-mar, estrelas-do-mar e ouriços.
Essas criaturas vivem em todos os oceanos do mundo, mas apenas nas profundezas de águas muito frias. Em média, o porco-do-mar está a cerca de 3,7 milhas abaixo do nível do mar. No entanto, algumas espécimes podem viver a 6 km abaixo da superfície.
Em algumas regiões, o número de porcos-do-mar pode representar até 95% do volume de animais marinhos de uma região.
É exatamente por isso, então, que não há muitas informações sobre esses equinodermes.
Vida em grupo
Os porcos-do-mar são criaturas sociais que vivem em grandes grupos. O tamanho desses grupos, entretanto, depende do tamanho das próprias criaturas. Grupos com mais de mil criaturas, por exemplo, costumam ter indivíduos menores. Por outro lado, as criaturas maiores encontram-se em grupos com cerca de 100.
A formação de grupos é importante principalmente em locais onde há alimentos em excesso. Isso acontece em áreas onde há cadáveres de outros animais marinhos, já que os porcos-do-mar se alimentam de criaturas em decomposição. Sua principal fonte de alimentos costuma ser o corpo de grandes baleias mortas no fundo do mar.
Para se mover, o porco-do-mar conta com cinco ou sete pares de pés tubulares que se parecem com antenas. Eles podem ser inflados ou desinflados para facilitar a movimentação. Até mesmo os “pés” que ficam na cabeça possuem essa função.
Apesar de parecidos com antenas, esses tubos ajudam a impulsionar o movimento do porco-do-mar pelo oceano.
Proteção e comunidade
Assim como os porcos-do-mar, há vários outros animais marinhos que vivem no fundo do oceano. Alguns deles, inclusive, contam com a ajuda desses equinodermes para proteção. É o caso de alguns pequenos caranguejos e caracóis, por exemplo.
Cerca de 95% dos caranguejos-rei do fundo do mar se unem aos porcos-do-mar por segurança. Assim, os caranguejos se agarram ao corpo ou patas das criaturas e ficam menos perceptíveis.
O hábito não é exclusivo desses caranguejos. Cientistas reconhecem uma série de espécies que também utilizam os corpos dos porcos-do-mar como refúgio. Para algumas espécies de vermes e peixes pequenos, o corpo inteiro desses animais pode servir como lar.
Fontes: Super, My Animals, Cultura Mix, Mega Curioso
Imagens: Our Breathing Planet, Wired
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