A falta de vitamina D é um problema comum entre pessoas que passam muito tempo em ambientes fechados. Isso porque, a substância pode ser absorvida pelo corpo quando a luz solar atinge a pele. Além disso, ela também pode ser encontrada em alguns alimentos, como carnes, peixes, frutos do mar, ovo, leite e queijo.
Apesar de como chamamos, a vitamina D é um pró-hormônio. Isso significa que ela não é produzida pelo organismo, por isso precisamos ingeri-la em suprimentos ou alimentos adequados. Mas e como tomar sol ajuda? A luz solar não produz, mas ajuda a sintetizar a vitamina D.
De modo geral a vitamina D se apresenta de duas maneiras ao organismo. Ambas são importantes para evitar a carência dessas substâncias.
- Vitamina D2 (ergocalciferol): presente em plantas e precursores da levedura, comumente é usada no caso de suplementação vitamínica;
- Vitamina D3 (colecalciferol): já essa forma é mais ativa e é sintetizada quando a pele é exposta à luz solar. Comumente é abundante nos cereais e produtos lácteos.
Consequências da falta de vitamina D
A carência dessa substância no organismo pode acarretar diversas doenças e efeitos que afetam o bem-estar. De acordo com estudos recentes, a falta da vitamina D pode estar associada, mesmo que indiretamente, com elevação nos casos de depressão. De modo geral, os principais prejuízos à saúde são:
Ossos mais fracos
A vitamina D está relacionada com a estrutura óssea, porque ela ajuda o organismo na absorção do cálcio. Desse modo, a carência do pró-hormônio pode levar a um quadro de hiperparatireoidismo secundário e perda óssea. E, consequentemente, osteoporose e fraturas.
Um sintoma frequente desse quadro e que precisa ser observado é a dor nos ossos enas articulações. De modo geral, esse quadro é mais comum nas mulheres na pós-menopausa.
Declínio cognitivo
De acordo com um estudo da Universidade de Queensland, na Austrália, a carência da vitamina estaria associada a um declínio cognitivo. Isso porque, sua ausência no organismo levaria a uma redução das redes perineuronais no hipocampo. É nesta região do cérebro que se forma a memória.
Sendo assim, seria mais fácil desenvolver condições como o mal de Alzheimer e a esquizofrenia.
Queda de cabelo
A queda de cabelo é bastante comum, mas suas causas muitas vezes são ignoradas. Uma delas pode ser a falta de vitamina D. Isso porque, existe uma doença autoimune conhecida como alopecia areata que está relacionada à carência do pró-hormônio.
Problemas para controlar a bexiga
A falta de vitamina D também pode ter efeito sob os músculos. Desse modo, pode haver o enfraquecimento do assoalho pélvico, ou seja, nos músculos que sustentam a bexiga, a vagina, o útero e o reto. Sobretudo em mulheres, isso pode resultar em uma dificuldade de controlar a bexiga e segurar a urina.
Além desses, outros sintomas podem estar associados à carência do pró-hormônio:
- Fraqueza e dores musculares;
- Em caso de bebês, pode causar raquitismo;
- Baixa imunidade;
- Fadiga;
- Desânimo constante;
- Perda de cabelo;
- Problemas de cicatrização;
- Ossos mais fracos;
- Declínio cognitivo;
- Baixo controle da bexiga.
Como elevar os índices do pró-hormônio
As consequências da falta de vitamina D são muitos, por isso, é importante manter os índices dessa substância elevados no organismo.
Sol
Primeiramente, é preciso tomar sol durante, pelo menos, 20 minutos ao dia. Mas não pode ser em qualquer horário, o horário ideal para tomar sol é entre as 8h e as 10h.
A fim de tornar o hábito rotineiro, você pode descobrir um cantinho da sua casa que conta com mais luminosidade e transformá-lo em um local confortável.
Plano alimentar
Além disso, é preciso ter muito cuidado com a alimentação. Sendo assim, um plano alimentar pode ser um bom aliado no momento de planejar as refeições e não deixar faltar nenhuma proteína ou vitamina. De modo geral, pense em um plano que se adeque à sua rotina.
Os alimentos ricos em vitamina D são:
- Pescados como salmão, atum e sardinha;
- Queijos;
- Carne bovina.
Já os vegetarianos precisam manter uma atenção especial. Isso porque, os alimentos vegetais não fornecem a quantidade necessária de vitamina D. Nesse e outros casos, pode ser necessário realizar uma suplementação com remédios, mas isso deve ser feito com acompanhamento médico.
Rotina
Manter uma rotina pode te ajudar a cumprir os dois itens acima, por exemplo. Isso porque, em meio a tantas atribulações, a saúde acaba ficando de lado. Desse modo, organizar as atividades diárias garante que cada uma tenha seu momento.
Tratamento clínico
Apesar de normalmente ser tratada com mudança de hábitos, a falta de vitamina D também pode exigir um tratamento clínico. Primeiramente, é preciso procurar um médico caso algum dos sintomas apresentados acima se torne recorrente.
Desse modo, o médico pode pedir exames de sangue e radiografias. Após o resultado dos exames, deficiências vão ficar evidentes. Desse modo, o médico considerará o melhor remédio para suplementar o pró-hormônio. Comumente o tratamento consiste na ingestão de doses elevadas de vitamina D diariamente, geralmente por via oral, durante aproximadamente um mês.
Após esse período de um mês, essa dose vai sendo reduzida gradativamente. Contudo, nesse período o médico pode voltar a pedir exames a fim de checar os níveis da substância no organismo. Além disso, o tratamento pode ser mais intenso para pessoas com doença hepática ou renal crônica.
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Fonte: Vita, Vittude, MSD Manual
Imagens: Vita, Veja, SummitSaúde, Segs, Casa de Repouso e Dra Fairuz.
Essa matéria Falta de vitamina D – Causa, principais riscos e como tratar foi criada pelo site Segredos do Mundo.
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