Em resumo, o malware é um programa de computador criado para infectá-lo e prejudicar o usuário. Ou seja, é um software malicioso, ou um malicious software.
Entretanto, o malware não invade somente computadores. Tablets, smartphones, redes e sistemas de computador também pode ser invadidos e danificados.
Em um computador ou em outro dispositivo, o malware pode tomar diferentes formas. Como por exemplo um vírus, um cavalo de Troia, um worm ou um spyware.
Portanto, uma das formas de ser proteger de um software malicioso é saber reconhecê-lo independentemente da forma que ele se encontra.
Além disso, em cada forma que esses softwares aparecem, eles afetam o seu computador de uma forma diferente. Por exemplo os vírus se espalham pelo computador fazendo várias cópias de si mesmo. Enquanto isso, os spywares transmitem suas informações pessoais.
Por que criaram o malware
A princípio os malwares eram criados apenas por adolescentes que queriam se divertir dando trabalho para os donos de computadores e usuários da internet. Entretanto, com o passar do tempo, os softwares maliciosos começaram a ser desenvolvidos por criminosos profissionais e para seus próprios benefícios.
Por exemplo, alguns vírus conseguem travar todos os dados do computador e a única forma de conseguir os dados de volta é pagando uma determinada quantia para o criminoso. Entretanto, o maior risco é o roubo de dados pessoais, como senhas bancárias e dados do cartão de crédito.
Possuindo essas informações, os hackers profissionais podem fazer compras em seu cartão de crédito e até mesmo tirar todo o dinheiro da sua conta. Além disso, algumas das suas informações ainda pode ser comercializadas no mercado negro.
Como identificar se o computador possui um software malicioso
Alguns comportamentos no seu dispositivo começam a ser diferentes quando ele está infectado por um malware. Por exemplo:
- O computador, ou outro dispositivo, fica mais lento.
- Diversos anúncios em pop-up ficam aparecendo constantemente na tela.
- Tela azul, sistema que desliga do nada ou congela.
- Falta de espaço no disco sem motivo nenhum.
- Alto uso do sistema do computador. Por exemplo: ventoinha do computador girando rapidamente significa malware usando seu pc em segundo plano.
- Mudança da página inicial por conta própria.
- Plugins, extensões e uma barra de ferramentas que você não instalou aparecem no navegador.
- Aumento na atividade da internet.
- O antivírus para de funcionar.
Como se proteger contra software malicioso
Existem dois itens que são necessários para evitar a aparição de malwares no seu computador. A vigilância pessoal e o uso de ferramentas de proteção. A vigilância pessoal é, em resumo, ter cuidado com tudo o que você for abrir em seu computador.
Entretanto, só isso não é o suficiente. Isso porque, em alguns casos, até arquivos baixados de sites originais podem ter um malware escondido. Portanto, uma proteção extra com o uso de outras ferramentas também é necessário para conseguir se proteger.
Instalar um bom pacote de software antivírus é o primeiro passo, e o mais importante, para conseguir se defender de vírus e outros malwares que podem invadir o seu computador. Aliás, todos os PCs, sejam em empresas ou pessoais, deveriam ter um antivírus eficiente instalado em sua máquina.
Como funciona a proteção anti-malware
Em primeiro lugar, um anti-malware vai analisar todos os programas baixados para confirmar se eles estão livres de quaisquer riscos. Além disso, ele verifica de forma periódica todo o computador a fim de descobrir se algum malware foi instalado na máquina. E se sim, combatê-lo.
Por outro lado, um bom anti-malware consegue reconhecer e alertar sobre ameaças que antes eram desconhecidas. Primeiro porque ele se atualiza regularmente para sempre estar atento a novas ameaças. E segundo porque recursos técnicos usados pelos malwares, como se ocultar no computador, não funcionam com bons antivírus.
Por fim, o programa é capaz de detectar quais sites são suspeitos e te enviar um alerta sobre ele. Aliás, um bom software de proteção também vai proteger suas contas e até gerenciar suas senhas. Assim, quando você fizer uma compra online, não sofrerá o risco de roubarem seus dados, por exemplo.
Como se proteger além do anti-malware
A primeira regra mundial de proteção, mesmo fora da internet, é não confiar em estranhos. Portanto, tenha cuidado ao receber e-mails desconhecidos, alertas tentadores de serem clicados e perfis falsos. Se você não sabe de onde vem um conteúdo, não o abra.
Tome cuidado com sites que você navega. Quando eles possuem um sistema de segurança fraco a chance de encontrar um malware ali é muito maior. Além disso, também fique atento aos seus downloads. Isso porque, mesmo vindo de sites confiáveis, ele pode ter um software malicioso.
E por fim, tenha um bloqueador de anúncios. Hackers podem usar banners e pop-ups para infectar o seu computador. E o pior: não é possível saber qual anúncio é mal ou não. Portanto, bloqueá-los é uma forma de evitar que um software malicioso entre no seu computador.
O que faz cada tipo de malware
Vírus
É o mais comum entre todos os malwares. É comum encontrá-lo em formato .exe (arquivo executável). O vírus se prende a arquivos que antes eram confiáveis e passa a infectar vários outros arquivos do computador. Por fim, ele acaba corrompendo arquivos e danificando funções do sistema.
Cavalo de Tróia
O cavalo de tróia serve para abrir as portas para outros malwares. Ou seja, ele se comporta como um arquivo ou software original (ou se esconde em um que foi violado) e assim libera a entrada de outros softwares maliciosos em sua máquina.
Spyware
Como o próprio nome já diz, o spyware é um software espião. Você não o vê aberto, mas ele está sempre ativo em segundo plano gravando todas as suas atividades. Portanto, o spyware consegue ter acesso às suas senhas, cartões de crédito, dados de navegação e muito mais.
Worms
Os worms são extremamente perigosos. Isso porque eles conseguem infectar toda uma rede de dispositivos. Isso significa que o worm pode passar de uma máquina para outra desde que elas estejam de alguma forma conectadas entre si.
Ransomware
Esse malware é muito utilizado para pedir resgate dos seus dados. Porque ele trava todo o computador e não permite a abertura de nenhum arquivo. E caso um resgate não seja pago, você ainda sofre a ameaça de perder tudo.
Botnets
Esse software malicioso faz com quem toda uma rede de computadores que foi infectada seja forçada a trabalhar junta. Tudo isso ocorre através do controle do hacker que invadiu a rede.
Adware
Os adwares não são considerados softwares malignos. Entretanto, essa publicidade excessiva pode acabar com toda a sua segurança apenas para exibir vários anúncios. Dessa forma, seu antivírus fica falho e seu computador estará vulnerável a outros malwares.
Rootkit
O invasor consegue ter todos os privilégios de administrador no seu computador ou no dispositivo invadido.
Keylogger
O keylogger se assemelha ao spyware. Isso porque ele consegue registrar todas as teclas que foram apertadas. Ou seja, suas senhas, números de cartão de crédito e outros dados serão facilmente acessados.
Exploits
Através de um bug ou uma vulnerabilidade do sistema, o exploit permite que seu criador assuma o controle do computador invadido. Eles podem estar escondidos em publicidades de sites legítimos. Ou seja, entrar em um site pode ser o suficiente para que o exploit invada seu computador.
Invasão de malware em outros dispositivos
Muito se engana quem acredita que esses softwares malignos invadem apenas computadores. Qualquer dispositivo que consegue se conectar à internet está exposto a esse risco. Ou seja, celulares também pode ser invadidos. É comum que essa invasão ocorra através de aplicativos falsos, lojas não oficiais e alguns sites.
E assim como os smartphones, os Macs também podem ser invadidos. Mesmo que por muito tempo eles tenham tido um número muito baixo de invasões. Logo, é necessário proteger Macs e smartphones também, além de ter cuidado com os sites acessados e aplicativos baixados.
Histórico do malware
Anos 80
Os primeiros vírus foram encontrados em torno de 1949. Contudo, foi a partir dos anos 80, com um programa chamado Elk Cloner, que os vírus modernos começaram. Esse malware se espalhava por disquetes infectados, entretanto, ele era inofensivo.
Anos 90
Surgiu a plataforma Microsoft Windows e novos códigos infecciosos foram escritos para ela. Esse novo vírus infectava documentos e não aplicativos.
2002 a 2007
Surgem os worms de mensagens instantâneas. Eles sempre aproveitavam de brechas para infectar redes da AOL AIM, Msn e Yahoo Messenger. Além disso, sistemas de mensagens corporativas também foram atingidas.
2005 a 2009
Os adwares se proliferam. A quantidade de anúncios em pop-up nas telas só cresciam. A maioria desses malwares exploravam softwares legítimos para se espalharem. Por fim, em 2008, empresas de adwares começaram a ser processadas por fraude.
2007 a 2009
Myspace começou a ser usado como uma forma de disseminar anúncios de falsos antivírus. Twitter e Facebook também passaram a ser usados com links falsos para phishing – sites que se apresentam como oficiais para pegar dados de cartão, senhas e outros.
2013
O ransomware começou um ataque chamado Cryptolocker. Nessa época, os hackers que o utilizavam conseguiram em torno de 27 milhões de dólares das suas vítimas.
2013 a 2017
No período, o ransomware tornou-se o maior entre os malwares. Sendo transmitido por meio de exploits, cavalos de tróia e propagandas maliciosas, os hackers foram bem sucedidos em diversos ataques.
2017 até hoje
O roubo de criptomoedas é a bola da vez. Um malware conhecido com o cryptojacking usa o computador de outra pessoa para minerar criptomoedas de forma clandestina.
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Fonte: Kaspersky, AVG, Malwarebytes e Avast
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