Coronavírus se trata de um vírus pertencente à família Coronaviridae. Nela, existe desde causadores de uma gripe simples até doenças que podem causar um risco maior para a população.
No entanto, o vírus que está se espalhando no mundo hoje, começando na China, é um coronavírus novo. Inclusive, já matou varias pessoas ao redor do mundo, e começa a alcançar o continente americano.
Apesar de ser conhecido desde meados de 1960, o novo coronavírus é uma forma nova. Sendo assim, é necessário uma nova abordagem para as descobertas desse vírus.
No entanto, essa família de vírus causa problemas infecciosos que atacam o sistema respiratório. Portanto, todos causam sintomas que lembram o resfriado.
De fato, o coronavírus pode sofrer mutação e se recombinar. Por isso, dando origem a agentes inéditos.
Logo, o vírus sai de hospedeiro em hospedeiro (espécies animais) e, assim, chegam no ser humano. Portanto, ele pode ainda estar em processo de evolução e adaptação. Sendo assim, isso pode acabar sendo uma complicação na forma de conter o vírus.
Conheça, então, esse vírus que ameaça a vida de centenas de pessoas infectadas:
O que é o coronavírus?
O coronavírus, como citado anteriormente, faz parte da família Coronaviridae. De fato, é uma família de vírus que são agentes causadores de diversas doenças respiratórias. A Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) que era advinda dos dromedários para os humanos e foi identificada em 2012, e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) que tinha como principal transmissor os felinos. Inclusive, a SARS, identificada em 2002, foi uma epidemia que infectou mais de 8000 pessoas e causou a morte de 800.
Além disso, esses coronavírus ficaram conhecidos em meados da década de 1960. No entanto, a nova variante do vírus, identificada esse ano foi encontrada inicialmente em Wuhan, na China. Inclusive, a primeira morte causada pelo vírus ocorreu em 11 de janeiro de 2020.
De fato, a doença já atingiu mais de 2700 pessoas apenas na China, e já atingiu o número de 80 mortes por conta do vírus.
Como ocorre a transmissão?
A OMS (Organização Mundial de Saúde) acredita que a contaminação ocorra entre humanos. Porém, ainda nãos se sabe exatamente o portador inicial do vírus, dado que ele pode vir de vários animais.
No entanto, os casos estão sendo associados ao mercado de frutos do mar em Wuhan. Mesmo que alguns mamíferos marinhos possam portar o coronavírus (como o caso da baleia-beluga), outros animais são comercializados no local. Portanto, seriam alguns deles: morcego, galinha, cobra e coelho. Contudo, todos animais selvagens vivos.
Ademais, em tese, o vírus pode, ao se hospedar nas células humanas, se reproduzir. Portanto, ao se instalar, o vírus acaba se espalhando pelo corpo do hospedeiro.
No entanto, as informações sobre a sua propagação não são exatas, e ainda se sabe pouco. De fato, a doença pode ficar encubada cerca de duas semanas após o contato com o vírus.
Sintomas do coronavírus
Os sinais clínicos e sintomas são ligados à respiração. Portanto, são eles:
– Dor de garganta;
– Febre;
– Coriza;
– Dificuldade de respiração;
– Tosse.
Diagnóstico do novo coronavírus
Primeiramente, o diagnóstico é através de coleta de materiais respiratórios com potencial de aerossolização (ou seja, aspiração de vias aéreas, ou indução de escarro).
Afim de realizar estudos sobre o coronavírus, estão sendo coletadas duas amostras. Ambas são enviadas para o Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública). Contudo, uma será enviada para o NIC (Centro Nacional de Influenza) e outro para análise metagenômica.
Embora os sintomas sejam bem generalizados, são as formas iniciais de suspeita. Primeiramente, o paciente que tiver febre juntamente à problemas ligados à respiração. Além disso, é usado três formas para filtrar mais os casos. São eles: o paciente ter viajado nos últimos dias antes do início dos sintomas para a província de Hubei, com o epicentro em Wuhan e a província de Guangdong, na China, ou ter tido contato com algum paciente suspeito ou confirmado.
Tratamento
A princípio, ainda não há tratamentos eficazes para o combate do vírus. No entanto, de acordo com o sintoma de cada paciente, são feitos tratamentos paliativos. Porém, não há vacinas que impeçam a contaminação pelo coronavírus. Ao mesmo tempo, a OMS não restringiu viagens, embora recomenda que os países redobrem a atenção para a saúde dos viajantes.
Embora os Estados Unidos esteja trabalhando em uma vacina que impeça a contaminação do vírus, ela pode estar disponível apenas em cerca de um ano.
Prevenção ao coronavírus
Como o tratamento, não existe uma forma de prevenção específica. No entanto, a OMS faz as mesmas recomendações que fazem para casos de gripe. São elas:
– Manter higiene das mãos, e em geral;
– Observar o ambiente para manter boas condições respiratórias;
– Utilizar lenços descartáveis para assoar o nariz;
– Cobrir nariz ao tossir e espirrar;
– Evitar tocar mucosas do olho, nariz e boca;
– Não compartilhar objetos de uso pessoal, sejam eles: escova de dente, garfo, colher, copos, garrafas, ou até mesmo pratos;
– Evitar contato com pessoas sintomáticas.
Epidemia do coronavírus
Como dito durante o texto, o epicentro da contaminação pelo coronavírus é Wuhan, na China. Desse modo, o vírus foi se espalhando para cidades vizinhas e províncias. No entanto, já houve casos registrados em outros países. Alguns deles próximos a China (Japão, Nepal, Taiwan, Tailândia, Vietnã, Coreia do Sul e Singapura). Outros, mais afastados como Estados Unidos, Austrália e França.
Além disso, um fato importante a ser destacado é que a transmissão pode também ocorrer antes dos sintomas surgirem. Ou seja, antes do hospedeiro do vírus ter sinais da doença, ele já pode estar transmitindo o mesmo.
Riscos do vírus chegar ao Brasil
A princípio, nenhum caso do coronavírus foi notificado no Brasil. No entanto, de acordo com o governo federal, se o vírus chegar ao Brasil, o risco de tornar-se um surto é mínimo.
Além disso, o governo adotou algumas medidas para monitoramento e aprimoramento de atuação do país, dado ao episódio ocorrido na China. Algumas das medidas adotadas são:
– Medidas recomendadas pela OMS;
– Notificação às Secretaria de Saúde dos estados e municípios, também às demais Secretarias do Ministério da Saúde e demais órgãos federais de acordo com dados oficiais, de forma a evitar medidas restritivas e desproporcionais em relação aos riscos para a saúde e trânsito de pessoas, bens e mercadoria;
– Notificação da área de Vigilância Animal do MAPA (Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento);
– Notificação das áreas de portos, aeroportos e fronteiras da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Em questões hospitalares, os casos graves serão encaminhados para o Hospital de Referência estadual, para isolamento e tratamento. Já nos casos mais leves, devem ser acompanhados pela Atenção Primária em saúde, e assim, dadas instruções para precaução domiciliar.
Diferença entre o coronavírus e a gripe
A princípio, os sintomas são muito parecidos. Portanto, é importante o histórico do paciente, para saber se ele esteve na área de transmissão do vírus. Ou seja, se ele esteve na região de Wuhan ou na província de Guangdong, na China, ele é um suposto portador do coronavírus.
Situação em Wuhan
De acordo com o prefeito de Wuhan, a perspectiva é de cerca de 1000 novos pacientes nos próximos dias. Portanto, há imensas filas nos hospitais, com pessoas em busca de tratamento. No entanto, a cidade está recebendo equipamentos médicos de doação, o que está garantindo uma certa melhora no atendimento.
Como a cidade está praticamente parada, não há táxis nas ruas. No entanto, alguns motoristas voluntários ajudam levando algumas pessoas ao hospital para o tratamento. Logo após isso, eles fazem uma desinfecção.
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Fontes: BBC, G1, Guia da Farmácia, Saúde, Uol.
Imagem de Destaque: Super Interessante.
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