A mitologia nórdica, apesar de não ser tão popular quando a grega, esconde grandes histórias, guerreiros e também guerreiras. As Valquírias são seres bastante presentes em histórias dessa mitologia, sempre representadas por grandes guerreiras que, sobretudo dariam sua vida para proteger Odin e seu reino.
Sua última representando na ficção foi uma personagem chamada Valquíria, vivida por Tessa Thompson em Thor: Ragnarok (2018). Em suma, vemos a última valquíria que restou de um imenso grupo de mulher habilidosas que lutaram montadas em cavalos alados.
Apesar de tudo ser bastante interessante, existem algumas diferenças entre o que vemos no filme e o que realmente foi contado nas histórias da mitologia nórdica.
Sem mais delongas, fique em seguida com algumas curiosidades sobre as incríveis guerreiras nórdicas.
10 curiosidades sobre as Valquírias
1. Elas não eram apenas guerreiras
Pode parecer estranho, principalmente depois de como elas são representadas nos livros, cinemas e quadrinhos. Essa visão que temos de que elas são guerreiras emblemáticas se dá pela influência de diversas obras feitas com utilizando esse mito. Em sua tradução literal, o nome dessas mulheres significava literalmente “escolhedoras de corpos”.
Odin, o deus de todos os deuses da mitologia nórdica, criou as Valquírias para buscarem mortos no campo de batalha, mas não era qualquer soldado. Os maiores guerreiros de todos os tempos seriam buscados por ela e viveriam sua morte em Valhalla ao lado de Odin. Essa lenda, provavelmente, inspirou muitos jovens a lutarem pelo seu povo e por Odin.
2. Sua origem
A origem das Valquírias é bastante interessante, uma vez que elas eram apenas camponesas mortais e foram elevadas ao status de semideusas. Odin escolhia qual mulher se tornaria uma de suas “escolhedoras de corpos” e as levava para junto dele. É bom enfatizar que, geralmente, ele escolhia mulheres nobres.
3. O número de Valquírias
Como já foi visto em diversas adaptações, as Valquírias geralmente estão em grandes números, até mesmo em Thor: Ragnarok. Em contrapartida, os números descritos pela mitologia nórdica eram muito menores. Algumas vezes eram descritas como 13, às vezes como 9 e por aí vai, sempre número baixos. Os primeiros escritos mostraram que no início existiam apenas 6 delas.
4. A Bela Adormecida
Muitos contos que conhecemos hoje foram baseados em elementos da mitologia de diversos lugares do mundo. A Bela Adormecida está ligado diretamente a um conto de uma Valquíria escrito no século XIII.
A protagonista era Sigrdrifa e participava da batalha contra o rei Hialmgunnar. Odin não queria que ele vencesse a batalha, mas, mesmo assim, ela conseguiu. Como punição, o deus fez com que ela fosse picada pelo espinho do sono. Não satisfeito em fazer ela dormir para a eternidade, ele envolveu o local onde ele dormia pelo fogo.
Anos se passaram e o cavaleiro Sigurd a encontrou, mas diferente da história que conhecemos, ele não a acordou com um beijo. O bravo guerreiro enfrentou as chamas e percebeu um corpo com armadura de um guerreiro. Ele não sabia que ela era uma mulher, só que ao tirar a armadura de Sigrdrifa, ela despertou sem memória. O romance nunca aconteceu e em vez de pedir a mão da donzela em casamento, Sigurd pediu sabedoria, uma vez que ela era uma semideusa.
5. Servindo Odin e os guerreiros de Valhalla
Enquanto não aconteciam guerras, as Valquírias acabavam com um tempo ocioso e Odin as incumbiu de servir bebida para ele e todos os guerreiros dignos. A tarefa não era fácil, uma vez que o paraíso dos nórdicos poderia ter até 540 portas.
Um trabalho árduo, mas não era só isso que elas faziam.
6. Poderes
Como foi dito, as Valquírias eram servas de Odin, porém não estavam fadadas a serem criadas do deus. Em muitas histórias elas decidiram rumos para exércitos e até mesmo mostraram seus poderes tenebrosos.
Em uma história, a guerreira chamada Skuld reanimava exércitos de mortos para batalhar e matar seu irmão. Houve também um momento em que uma delas criou uma chuva de sangue e até mesmo rios de sangue no céu para que navios vikings pudessem remar sobre eles.
7- Capas e asas
Existem muitas representações das guerreiras nórdicas durante o tempo, mas elas não vestiam branco e prata como visto nos filmes da Marvel. Na história da mitologia, elas vestiam capas enormes que eram feitas com penas de corvos e cisnes. Além disso, existem histórias onde suas capas se transformavam em grandes asas para poder voar sobre o campo dos mortos.
8. Virgens
Embora o apresso pela virgindade quase sempre ser sinônimo de pureza, aqui era um pouco diferente. Elas precisavam ser virgens para que pudessem permanecer imortais e servir Odin para todo o sempre. Ainda sim existiam algumas histórias onde elas se envolviam com grandes amores, porém em sua grande maioria, os romances terminava de forma trágica.
9. Aurora Boreal
Certamente, outro mito que serviu para explicar coisas que aconteciam no mundo. Segundo a mitologia nórdica, o brilho deslumbrante que se via em regiões do planeta próximo aos polos, era devido a cavalgada das guerreiras. As luzes eram referentes ao brilho de seus escudos e representava o espírito das mulheres guerreiras.
E aí, o que achou da matéria? Comenta aí e caso tenha gostado, é provável que também vá gostar desas matéria: Medusa, uma história tragédia, traição e feminismo na mitologia grega.
Fonte: Brasil Escola, Top Tenz, Fatos Desconhecidos
Imagem de destaque: Norse Mythology
Essa matéria Valquírias – Quem são e 9 fatos sobre as guerreiras da mitologia nórdica foi criada pelo site Segredos do Mundo.
Valquírias – Quem são e 9 fatos sobre as guerreiras da mitologia nórdica Publicado primeiro em https://segredosdomundo.r7.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário