A supernova é um objeto celeste que contém muita luminosidade e tem duração de alguns meses. Pois sua origem vem após a explosão de uma estrela de grande massa que já consumiu toda sua energia. Ou seja, quando acontece a morte de uma estrela.
Para se ter uma ideia do tamanho da luminosidade produzida por uma supernova,
Basicamente, a luminosidade produzida por uma supernova pode equivaler ao valor de 10 sóis. Consegue imaginar tamanha potência?
A primeira vez que uma supernova foi percebida, aliás, foi em 1604. Ela foi observada por Kepler há 415 anos atrás e sua luminosidade durou 3 semanas. Esta, inclusive, foi a última supernova observada na Via Lactea.
Embora tenha se passado tanto tempo, estudos recentes apontam que a supernova acontece, aproximadamente, a cada 50 anos. Pois, o universo não tem só uma galáxia. Nele existem, aproximadamente, 1000 bilhões delas.
Como acontece a supernova?
Basicamente, o objeto celeste surge de uma explosão de uma estrela com massa muito grande, superior até mesmo a do sol, como já mencionamos. Na sua formação, ela usa todo o hidrogênio e, assim, uma certa estrela ganha um aumento de brilho podendo chegar a 19 magnitudes. Ou seja, 100 vezes mais que uma nova ordinária.
E, só para explicar: nova ordinária nada mais é que uma explosão nuclear cataclísmica de uma estrela. Causada, sobretudo, por acréscimo de hidrogênio a uma anã branca. Ou seja, uma estrela muito menor que as normais.
No final, isso tudo acaba levando à queima e à fusão nuclear. Dessa forma, as supernovas simbolizam o início da ultima fase de transformação das estrelas de grande massa.
Quais são os tipos de supernovas?
Existem dois tipos de supernovas, e quem foi responsável pelo estudo delas foram os físicos Fritz Zwicky (1828-1974) e Walter Baade. O primeiro, aliás, teorizou e conceituou a supernova, sendo responsável por apontar que elas aconteciam a partir das explosões das anãs brancas.
Os dois colegas definiram como tipos de supernovas: O tipo I , basicamente, o raio de espectro não tinha raias de absorvição por hidrogênio. E o tipo II, que mostrava raias de absorvição por hidrogênio muito alargadas.
Por mais que tenham feito a descoberta anos atrás, tais definições só vieram a ser aceitas muito tempo depois. Isso porque a sociologia da Ciência não aceitava ideias pioneiras de pessoas com “personalidade duvidosa”, como definiam a autoridade da dupla nesse campo de atuação.
Supernova na tabela periódica
Hoje em dia, seria muito difícil termos uma tabela periódica completa se não houvessem as supernovas. Porque os elementos que o Big Bang nos forneceu foram apenas hidrogênio, hélio e um pouquinho de lítio. Portanto, todos os outros elementos existentes são originados de supernovas.
Ou seja, a partir da explosão de estrelas com massa maior que 9 massas solares, originaram-se muitos dos elementos químicos existentes atualmente. Dessa forma, as ondas de choque de gás produzidas em qualquer explosão de supernova são capazes de completar elementos que compõe a tabela periódica.
Portanto, caso esses gases formem uma nova estrela, e ela contenha um sistema planetário, certamente, esses planetas irão apresentar uma química diferente. Ela, inclusive, será tão complexa que poderá originar vida.
Da mesma forma, provavelmente, ocorreu com o Sol e os planetas que temos conhecimento hoje. De acordo com os elementos presentes no Sol, por exemplo, é possível supor que ele seja uma estrela de terceira geração. Ou seja, que ele tenha sido produzido por gás da explosão das supernovas.
Com isso, no final das contas, somos todos feitos de lixo atômico, segundo a ciência.
Gostou de conhecer sobre o corpo celeste supernova? Com certeza, você vai gostar de saber sobre a Lua de Sangue, o que é? Como, quando e por que o fenômeno acontece?
Fonte: UFMG – Observatório, Significados
Fonte de imagem destaque: NASA Solar System Exploration
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